Faz dieta e não emagrece? 8 erros que você provavelmente está cometendo

Imagem: LargePixel, de envatoelements
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O caminho para o emagrecimento é ditado pela combinação de dois fatores que já não são novidade para ninguém: dieta e atividade física. Por incrível que pareça, existe uma parcela considerável de pessoas que cumpre muito bem essa proposta e, ainda sim, não alcança o merecido objetivo.

Infelizmente, a conta do emagrecimento nem sempre é tão simples. Assim, é necessário rever alguns detalhes básicos que, somados a uma rotina alimentar, podem ser a justificativa para essa frustração de não alcançar a desejada boa forma.

Para começar, o ato de fazer uma dieta, por si só, já é um erro para muita gente. Mas, como isso é possível? Isso acontece porque muitas pessoas acabam gerando um desgaste enorme ao tentar se enquadrar em uma rotina alimentar inviável. Naturalmente, elas têm ataques compulsivos quando se frustram.

Esse tipo de indivíduo, geralmente, se encaixa dentro de um padrão que é cíclico, e sempre oscila entre estar numa dieta ou comer excessivamente. Possivelmente, não fazem nem uma coisa e nem a outra direito.

Se você quer realmente perder peso, o primeiro passo é buscar um profissional. É ele quem terá as estratégias corretas e adaptadas para cada pessoa.

1. Foco apenas em exercício aeróbico
É claro que emagrecimento se trata do balanço energético negativo e a atividade aeróbica, bem se sabe, aumenta o gasto calórico. Porém, para se manter magro é vital ir além disso.

Devemos contar também com uma composição de massa magra adequada. A atividade de musculação se mostra muito mais efetiva no emagrecimento de longo prazo do que atividades aeróbicas diversas, para a maioria da população. Com o aumento da musculatura, seu metabolismo também irá acelerar, o que é fundamental para te manter com o shape “sequinho” sem grandes esforços

2. Excesso de calorias vazias
Na rotina alimentar, é possível observar a preocupação de muita gente com as calorias dos alimentos. Porém, em geral, o que ocorre é uma alta ingestão de calorias vazias. Isso pode atrapalhar significativamente um emagrecimento saudável.

Contar calorias não pode ser mais importante do que se nutrir, já que calorias vazias não promovem saciedade e faz com que suas células não consigam exercer suas funções de maneira ideal. A qualidade dos alimentos, considerando seus nutrientes, também é fundamental.

3. Alimentação e rotina de exercícios monótonas
Ainda que a alimentação e a rotina de exercícios estejam em dia, o organismo possui mecanismos adaptativos muito eficientes. Alternar as fontes de nutrientes e os estímulos dos exercícios colabora bastante para tirar o metabolismo do efeito platô, como é conhecida a adaptação metabólica frente à dieta e exercícios. Procure, de tempos em tempos, mudar tanto a estratégia alimentar quanto a de exercícios.

4. Não mantém a hidratação da maneira adequada
Que beber água é fundamental para saúde todo mundo sabe, mas o incrível é que poucos realmente cumprem a ingestão adequada. Água é uma das substâncias mais importantes para a vida humana e é de grande valia na perda de gordura.

A quantidade ideal varia conforme o peso corporal e outros fatores, como as atividades realizadas. Para um homem de 70 quilos, a indicação é de 2,5 litros; já para uma mulher de 58 quilos, é de 2,2 litros, segundo a OMS.

5. Dia do lixo
Durante a dieta, a necessidade de uma recompensa por tamanho sacrifício “grita”. É nesse momento que surge a necessidade de se premiar… Com comida. O final de semana entra em cena para cumprir esse papel. É nele que acontece o “dia do lixo”, no qual, depois de uma semana massacrante em regime, você se liberta e come deliberadamente.

Se identificou? Saiba que esse é um erro fatal, pois muitas das calorias que foram queimadas de segunda a sexta podem ser perfeitamente compensadas nesses furos ocasionais. Se o excesso calórico for considerável, o organismo se “aproveita” para estocar energia novamente. O corpo é uma máquina primitiva. Tudo que ele não quer é emagrecer, por pior que seja ler essa triste constatação.

6. Beliscar ao longo do dia
Às vezes, a alimentação, no contexto geral, pode até estar bem ajustada, mas o ato de ficar “beliscando” traz impactos enormes no saldo calórico diário. Pessoas que beliscam costumam comer até por distração. Além de o fazerem de forma inconsciente, acabam excedendo uma quantia considerável de calorias e, então, acabam engordando.

7. Cortar o carboidrato
O carboidrato entrou na lista dos vilões da alimentação e gerou grande repercussão nas mídias, mas os que se apegaram a essa ideia puderam sentir os transtornos de erradicar esse macronutriente da alimentação. O que deve ser evitado, prioritariamente, são os alimentos industrializados, contendo excesso de substâncias químicas e ricos em gorduras e açúcares. Os carboidratos saudáveis, como grãos integrais e fibras, são aliados do emagrecimento, já que promovem saciedade e oferecem energia de maneira natural, sem gerar pico glicêmico.

8. Substituir os refrigerantes por sucos
Ainda que os sucos sejam mais benéficos que refrigerantes, isso não significa que possam ser tomados deliberadamente. Essas calorias líquidas muitas vezes não geram saciedade, já que no processo de extração do líquido da fruta são perdidos vitaminas e fibras. Ou seja: esse líquido logo terá mais impacto na glicemia.

Fora isso, eles possuem uma quantidade razoável de frutose, o açúcar encontrado nas frutas que também podem gerar pico glicêmico. Não que não se possa tomar sucos, mas o exagero também pode ser comprometedor.

Fonte: Metrópoles, escrita por Thaiz Brito

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